domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ooh Game part 2


– Demi, tudo bem? – Katherin mantinha a voz baixa.
– Hm? Sim, porque não seria? – Demi despertou ao tom preocupado da namorada, a focando rapidamente.
– Parece meio desligada. – a morena sorriu feliz fazendo Demi imitá-la. – Você parece sua mãe quando sorri.
– O que? – perguntou a criança confusa.
– Hm, só pensando em voz alta. – disfarçou a outra, passando a mão no cabelo.
Mas seu coração parou ao observar a figura conhecida entrar na sala.
Selena não tinha idéia do porque tinha cedido tão fácil ao ter uma noite com. Mesmo que suspirasse inconscientemente quando lembranças das sensações lhe invadiam, foi errado. Mas, mais errado ainda, foi não trocar uma palavra se quer sobre o assunto com Demi após.
A mãe de família sabia que Demi estava em casa e desde aquela noite sempre evitava ficar sozinha com a garota.
Sua intenção era somente pegar um copo de água, mas para isso seria obrigada a passar pelas vozes da sala, ou melhor, pela voz na sala.
Adentrou o aposento, mas não conteve um olhar rápido para as figuras no sofá. Focando secretamente uma.
Paralisou por um segundo ao assistir Demi sobre o couro preto do móvel caro enquanto Katherin descansava a cabeça em seu pescoço. As mãos da mais velha fecharam-se em punho fortemente, fazendo-a perceber o movimento e suspirar desviando o olhar que Demi ameaçou lançá-la.
Conteu a vontade de correr e caminhou tão normalmente quanto pode ao ver a filha brincar com as pontas de cabelos pretos pelo canto dos olhos.
Suspirou quando soube não poder mais ser vista, as mãos comprimindo as têmporas levemente aplicando a pressão necessária para causar alguma dor.
– O que esta acontecendo... – sussurrava baixo para si mesmo, lembrando repentinamente o que viera fazer.
Abriu a geladeira agarrando sua típica garrafa pequena.
Respirou fundo querendo volta definitivamente para o quarto, o primeiro passo para fora da cozinha foi dado e logo recuado diante de cena.
Um dos problemas era que Katherin estava bloqueando o começo da escadaria e o outro era o beijo compartilhado pelos corpos.
Fechou os olhos com força se recusando a admitir o forte ciúme em seu peito apertado, mas o ato não terminava.
Katherin se afastou letamente de Demi, quando Selena tentou mais uma vez a possibilidade de passar. Mas no fundo queria escutar a voz rouca pós-beijo de Demi.
– Tem certeza que esta bem? – perguntou sua filha.
– Sim. – Demi sorriu na mascara da mentira que contou. – Mas realmente preciso ir, Dean quer que feche a academia de luta hoje.
– Você volta?
– Provavelmente não. – bicou os lábios mais uma vez.
– Quer que te acompanhe até a porta? – perguntou.
– Não acha que tenho idade suficiente para isso? – zombou a jovem adulta. – Pode ir.
Katherin subiu as escadas estranhando o comportamento da namorada, mas não tinha como seus pensamentos fantasiassem um motivo. Era uma simples adolescente, criança demais para uma malicia para com a garota que gostava.
O sorriso de Demi desapareceu no exato momento que a mais nova não foi mais avistada.
Colocou as mãos nos bolsos da tão característica jaqueta de couro ao virar em direção a porta, mas seu olhar foi preso em algo bem antes da madeira.
O coração de Selena falhou uma batida quando sentiu os olhos nos seus. Aquele rosto tão sério que o fazia sexy.
Balançou a cabeça suavemente quando tais pensamentos começaram a florescer, andando em linha reta para a estaca ao lado da mais nova.
– Não vai falar nada? – começou Demi, ao assistir a quebra de olhares.
– Foi um erro.
– Foi a melhor noite da minha vida.
Selena parou no segundo degrau para a frase, virando-se para a jovem adulta.
– Você namorada minha filha! – explicou como se Demi não tivesse percebido. – Isso não pode acontecer de novo.
– É só esse o motivo? – questionou confiante. – Porque sou namorada de sua filha?
– Porque pergunta isso? – pediu confusa.
– Porque se sim, posso resolver isso. – respondeu simplesmente a mais nova.
– Nunca pense nisso novamente. – ordenou Selena com autoridade ao perceber os planos da outra. – Escute Demetria, esta usando minha filha?
– Não. – respondeu rapidamente. – Bem, não no começo.
– Demi! – repreendeu. – Eu... eu... isso não...
Com um movimento rápido, Demi puxou o braço da morena fazendo-a pular os meros três degraus que havia conseguido vencer. Selena fechou os olhos esperando algum ato acontecer, deixando que o desejo de sentir-se beijada a tomasse mas nada aconteceu por segundos seguidos até abrir os olhos.
O rosto da mais jovem estava a tão próximo do seu que um simples aceno lento de cabeça já fazia os lábios se tocarem.
– Aqui não. – sussurrou para a outra. O tom mais manso e abalado que planejava.
Demi molhou os lábios removendo os dedos que prendiam fortemente o braço da outra, prevendo qualquer tentativa de fugir. Coisa que não aconteceu.
– Okay. – falou, o começo de tom irritado. – Mas sabia que esse seu jogo esta me deixando com raiva.
Selena oscilou quando a pele fria deixou a sua com brutalidade, claramente impaciente.
– Demi... – tentou fazer a outra olhar para si, mas foi inútil, continuando seu caminho rápido até a porta. – Demi, volte aqui.
A mais velha, correu ao ficar entre a madeira e o corpo de cabelos negros.
– O que? – Demi suspirou cansada. – Agora o jogo é bipolar também?
– Me desculpe. – não sabia muito bem pelo que estava se desculpando, mas pareceu necessário. – Eu quero te beijar, mas não posso.
– Assim como não podia se esgueirar para meu quarto naquela noite? – questionou claramente brava. – Assim como eu não podia ter aceitado seu jogo? Okay, agora me deixe ir.
– Não. – respondeu firmemente.
Deixe-a ir; implorou sua mente. Mas não podia.
– Porque? – perguntou aproximando desafiadoramente o rosto do dela. – Até agora você só me evitou.
Agora Selena se sentia como um de seus rivais numa luta de boxe e provou o quanto poderia ser ameaçadora, mas era tudo muito sexy para prestar determinada atenção.
– Porque... quero te beijar. – falou em voz baixa, passando os dedos pelo ombro coberto pelo couro ao abaixar o olhar para ele.
– Você quer me beijar? – isso não parecia suficiente para a outra. – Eu quero aquela noite novamente. Onde você me chamava o tempo todo, minhas mãos passeando por seu corpo, seus atos de mostrar o quanto gostava dum movimento, o jeito pedia por mais...
– Eu sou casada. – Selena mordeu o lábio agarrando mais firme o ombro a sua frente. – E não quero trair meu marido, mas você só... é como se fosse uma das únicas coisas que faço por mim.
– Mas não esta fazendo agora. – respondeu dura, afastando o toque da mais velha. – Me procure quando tiver certeza de alguma coisa.
–--xxx---
Demi batia em força no grande saco de pancada.
O boxe ajudava dessas horas que aperto emocional. Sempre dando a opção de descontar em algo, e assim fazia.
Sentia a pele quente demais, poderia pensar estar até com febre alta, mas somente por estar usando o simples top e sorte de ginástica já explicava o fato. O clima estava frio de começo de inverno, mas não se importava em ficar doente com o choque do suor aquecido por raiva com o vendo climático típico.
As mãos latejavam estando somente enroladas em simples faixas com a força exagerava que fazia o instrumento pesado balançar tão loucamente que parecia folhas de uma arvore sendo carregadas nas costas do vendo de outono.
Era a única na academia, e se não fosse estranharia. Era uma sexta-feira de feriado nacional, quem seria o idiota a trocar um dia de folga por dores musculares.
Ouviu um ruído suspeito da grande porta sendo rapidamente aberta, mas não podia parar agora. Em sua cabeça, estava quase derrotando o adversário.
Geralmente Demi gostaria de estouras seu tipo de musica nas caixas potentes, mas hoje só queria o silencio para se concentrar em tirar o ódio desnecessário que tinha no corpo. Mesmo sabendo que mesmo se desmaiasse de cansaço a qualquer momento, ainda restaria aquela dor no peito de ser não somente rejeitada mas por alguém que realmente gostava.
– Demi. – ouviu uma voz em suas costas, parando imediatamente os movimentos.
– Selena? – ofegou sem ar. – O que... hm, eu...
Sentiu a pressão corporal baixar por alguns segundos, tornando a vista escura por parar repentinamente o exercício mas logo viu a mulher a sua frente. Muito mais perto que esperava.
Selena vestia uma de suas tão famosas calça jeans com salto alto e agasalho de alta sociedade, o que fez Demi duvidar se a academia era realmente seu destino.
– Precisamos conversar. – falou simplesmente suspirando com a visão do corpo da mais nova, não ajudando na concentração.
– Não quero conversar. – retrucou no mesmo tom, ao começar a retirar as faixas comuns de hospital dos nós dos dedos. – Disse que me procurasse quando tivesse alguma certeza, não para discutirmos algo. Uma semana atrás.
Completou a frase deixando inconscientemente a tonalidade de tristeza amostra pela demora da outra, mas logo foi mascarada com uma tosse por ainda estar ofegante.
– E se te dissesse já ter uma decisão? – voltou a insistir. – Não precisaríamos conversar sobre?
– Palavras é um dos vários detalhes que podemos ignorar. – falou começando a se sentir desconfortável novamente.
Não estava gostando do quanto Selena queria obrigá-la a fazer algo que não queria.
– Concordo, mas não é simples e precisamos nos explicar...
– Eu não preciso explicar nada, nem você. – irritou-se novamente. – Mas se realmente quer conversar, fale.
Num movimento rápido, Demi enrolou o braço na cintura fina da mais velha colando os corpos até ficarem perigosamente perto.
– Eu... eu... nós... – tentou, mas o hálito convidativo da mais nova não deixava nem mesmo seu pensamento ter uma linha continua.
– Vamos, converse. – falou a de cabelos pretos, tão gentilmente quanto planejou.
As silabas penetravam no cérebro de Selena de uma maneira tão estranhamente confortável que não ligou para a camada de suor pelo corpo de sua amante, só fechou os olhos para o contato áspero e ao mesmo tempo macio que apertava seu quadril. Tentou mais uma vez formular um começo de frase, mas viu ser inútil ao sentir os lábios roçarem levemente nos seus.
A inclinação foi mínima para ambas compartilharem um beijo parado, logo quebrado.
– Desculpa por te deixar esperando. – descansou mãos na nuca da Demi, onde suas unhas estimularam um arrepio completado com o sorriso malicioso.
– Então você me escolheu? – Demi riu divertida ao gabar-se a arrogante.
– Só se me escolher. – escorreu os dedos pelos braços pálidos, sem encarar o sorriso no rosto da outra.
– Entre você e Katherin? Sério que preciso responder? – Selena assentiu a pergunta, surpreendendo Demi. – Hey, espera, é por isso que demorou? Pela Kath?
– Demi, ela é minha filha. – suspirou cansada ao sentir os dedos suaves acariciarem sua cintura por cima do tecido caro. – A amo. Amo James também, ele tem sido um amigo incrível. E... tentei lutar, juro, mas você não me deixa.
– Ok, talvez seja minha culpa. – sorriu divertida, fazendo um curto riso soar no nariz de Selena. – Eu termino com ela amanhã, ou hoje mesmo. É só pegar o telefone...
– Não. – negou rapidamente abraçado o corpo mais jovem ao seu, apoiando o queixo no ombro coberto pelo top preto. – Você não vai terminar o namoro com minha filha por telefone.
– Selena, estou suada. – comentou ao sentir os braços da mais velha em sua cintura.
– Eu sei, gosto assim. – suspirou apertando os corpos. – É excitante.
– E nojento. – completou Demi. – Seria melhor tomar banho.
– Talvez depois que completar minha vinda. – murmurou antes de bater as bocas juntas com ferocidade e desejo.
O que pensava estar fazendo?
Essa hora era para estar sentada na cadeira principal a frente de varias pessoas em sua reunião. Era proprietária junto com a melhor amiga de uma das revistas de moda e decoração mais faladas da América do Norte e Europa. Mas desde que a sócia vendeu-lhe sua metade da grande companhia em troca de uma crise estúpida de meia idade ao viajar pelo mundo, dirigia a empresa sozinha nos últimos meses.
Estava a caminho da coletiva geral para fechamento de estação, indo decidir o que seria chamado fashion nesse inverno no mundo e simplesmente resolveu parar numa academia mal estruturada sabendo encontrar a namorada da filha para expressar o que queria a tempo.
Gemeu contra a língua ágil da mais nova quando sentiu os pés deixarem o chão com a força dos braços esportivos.
Suas mãos estavam presas na nuca da mais nova puxando-a mais e mais contra si, até que os dedos fizeram o caminho curto para os cabelos preto, desprendendo-os do alto rabo de cavalo. Abriu minimamente os olhos ao perceber estar sentada em algum plano reto e amadeirado, a outra entre suas pernas, observando a cachoeira negra na pele branca como neve nos ombros.
Sentiu os lábios avermelhados arrastando beijos molhados pelo pescoço, fazendo Selena jogar a cabeça para trás dando-a mais acesso. A boca desocupada enchia o ambiente deserto de gemidos positivos ao sentir as mãos macias de Demi desabotoando o casaco com rapidez ao apoiar-lo com delicadeza ao lado, apertando a pele, agora de mais fácil passagem, da barriga abaixo da fina da blusa listrada.
Mergulhou as mãos fortemente no escuro couro cabeludo ao sentir os lábios trabalharem sem pressa no ombro direito gentilmente descoberto, brincando eroticamente com a língua na alça do sutiã azul claro.
Arranhou os dentes pela extensão que sabia ficar coberta pelo tecido duma seda quase transparente, certa do ponto estratégico quando começou a chupar firme sentindo a mais velha malear em seus braços com um gemido longo.
As mãos pálidas e geladas fizeram o caminho para o botão decorado da calça skinning jovial, tirando-o da linha objetiva em segundos e acariciando o tecido que finalmente avistou com outro gemido da outra.
A mania de Selena usar conjuntos só deixava Demi mais interessada, planejando um presente perfeito de aniversario.
Com precisão afastou o pouco pano da roupa intima penetrando a mais velha lentamente.
Selena pegou todo o ar que pode ao sentir dois contados dedos dentro de si, começando a arranhar a parte descoberta pelo pequeno top das costas de Demi. Os gemidos a plenos pulmões da mulher faziam arrepios percorrerem da espinha até a ponta dos dedos ainda movimentados dela.
– Hmm, mais rápido. – gruiu com dificuldade entre os dentes serrados pela sensação.
As pernas fecharam-se com força na garota, trancando-a quando obedeceu o pedido implorado.
O gemido foi mais forte ao sentir as próprias paredes internas apertando os dedos musicais ao bater no ponto certo do final da linha e, de repente, o mais maior espasmo de prazer de seus vividos anos percorreu a boca do abdômen de Selena. Um grito alto ecoando quando sentiu o corpo aliviar seguida da saída dos dedos longos.
Apoiou a bochecha ofegante novamente no ombro confortável.
– Deus, você se superou nesse. – afirmou sinceramente ainda recuperando o ar.
– Eu sei, ouvi muito bem seus gemidos. – brincou Demi, fazendo Selena rir baixo.
– Tenho que ir trabalhar. – falou o fato num simples comentário.
– E eu tomar banho. – acariciou delicadamente a parte recentemente exposta da cintura de Selena.
– Suor é sexy. – sorriu a mulher.
– É, e nojento. – repetiu a garota.




Fiim

Fiic Ooh Game de 2 caps / Parte 1

Game
Sinopse: Selena Gomez era uma mulher de seus trinta anos vividos, casada e com uma filha maravilhosa. Não pode ficar fantasiando cenas impróprias com qualquer um que não seja seu marido, James.
E, se acontecesse com sua cabeça presa em qualquer outro corpo bonito, mas era ela. A coisa mais proibida que já se imaginou com.

 Gêneros: Romance
Avisos: Homossexualidade, Nudez, Sexo ,Cenas fortes.
Capituloes: é e dois caps

CAPITULO 1


Selena abriu os olhos com força.
Outro sonho.
Jogou a coberta do corpo coberto pela camiseta velha, caminhando para o banheiro da suíte.
Jogou água do rosto ofegando enquanto olhava seu reflexo. Estava suando.
Fechou os olhos por alguns segundos na tentativa de se acamar, mas a figura de cabelos negros veio a sua cabeça como se ainda fosse um sonho. Ou real demais.
Porque James tinha de ter viajado logo hoje?
Com ele aqui pelo menos aliviaria essa tensão entre as pernas, mesmo sabendo que não se compararia ao sonho.
Jogou a cabeça para o lado repreendendo-se de pensar assim sobre a garota.
Selena Gomez era uma mulher de seus trinta anos vividos, casada e com uma filha maravilhosa. Não pode ficar fantasiando cenas impróprias com qualquer um que não seja seu marido, James.
E, se acontecesse com sua cabeça presa em qualquer outro corpo bonito, mas era ela. A coisa mais proibida que já se imaginou com. A namorada da filha.
Katherin tinha dezesseis anos e foi uma luta quando apareceu de mãos dadas com uma garota de dezoito. Primeiro: garota; coisa que não deu muito trabalho pois Selena também teve seus casos bissexuais na adolescência. Mas, a diferença de quadro anos de idade nunca fez James concordar cem por cento.
Mas foi quase um bônus para os pais preocupados: a filha era gay e não correria o mesmo risco de eles. Gravidez na adolescência.
Selena era uma mãe jovem e de aparência davam-lhe no maximo vinte e cinco anos.
Mas Selena começou a perceber o jeito que Demi, sua “nora”, a observava. E se viu vulnerável, a primeira coisa errada que sentiu ao assunto ser ela. E tudo mudou quando menos esperava.
Era um jantar como quase sempre faziam. Os pais, a filha e a namorada. Era muito divertido, devia admitir. Demi sempre perguntava de minuto em minuto se precisava de ajuda, arrancando sorrisos sem motivo de Selena. Mas quando sentaram a mesa para comer, a mãe sentiu algo: dedos.
Foi naquele momento que se arrependeu de colocar vestido. Os dedos leves de pianista da “nora” passavam por suas coxas e ela não teve coragem de tira-los, o que pareceu surpreender a outra. A deixando mais confiante.
No começo tentou ignorar o quanto a garota a deixava balançada, mas aqui estava ela: sonhando sentir aquele toque novamente, de preferência, embaixo de lençóis.
Arrancou as roupas, abrindo a água gelada do chuveiro. Percebeu estar quente demais quando o liquido gritou contra sua pele.
Mergulhou a cabeça na fonte, mas foi fechar os olhos e a fantasia continuou.
– Demi, o que faz aqui? – perguntou ao ver a garota em suas roupas rockers entrando no box.
Tentou se cobrir, mas as mãos geladas da outra a parou, colando os corpos com autoridade. Tudo resultou em tecido molhado, mas isso parecia somente um detalhe.
Selena queria beijá-la. Queria enroscar as pernas envolta de sua cintura e implorar pelo que sua intimidade pedia.
Tossiu água quando ficou sem ar, respirando ofegante pelo poder que a garota tinha sobre ela. E tinha a sensação que não conseguiria esconder por muito tempo.
Saiu do box, vestindo um novo conjunto de roupas intimas ao se jogar na cama.
Logo por ela?
Até entenderia o fato de estar interessada em outra pessoa fora do casamento, mas porque tinha de ser logo a namorada de sua filha?
A menina que a criança que gerou expressou a vontade casar.
Parte de si colocava tudo a culpa em Katherine, afinal, foi ela quem se aproximou primeiro de Demi. E, talvez se não tivessem interagido, Selena estaria apaixonada por uma garota qualquer não pela própria “nora”.
Sentiu a respiração forte no pescoço, abrindo os olhos estalados.
– Demi, você não pode... não podemos... – começou, se levantando da cama quase propositalmente para ser impedida. E aconteceu.
A de cabelos negros puxou a mais velha a deitar no colchão, acariciando delicadamente suas costas. Selena suspirou ao ouvir o click do sutiã agora aberto.
Não.
Abriu os olhos se encontrando novamente em seu quarto.
Olhou para os lados quase que paranoicamente e tudo que viu foi para sua sorte, ou não, escuridão.
Focou o celular no criado mudo, percebendo a luz brilhante.
Pegou o aparelho mexendo habilmente os dedos no touch até ler a mensagem no marido.
James: Sinto sua falta, não consigo dormir pensando em você. Te amo.
Jogou o telefone movil ao pé da cama quando leu as duas ultimas palavras.
Choraria se tivesse lagrimas, mas não conseguia.
Não amava mais James. Não como uma vez amou.
Ele sempre foi seu tudo e onde ela sempre sabia poder se agarrar, mas não era ele em suas fantasias agora.
Pegou o roupão da cabeceira da cama, e saiu do quarto.
Andou o mais silenciosamente possível até a ultima porta do corredor.
Acho que o fato de estar tão próxima da criatura que assombrava seus sonhos tornava o desejo ainda maior.
Colocou a mão delicadamente sobre a maçaneta, movimentando-a lentamente para não haver ruído algum. Adentrou o quarto de hospedes agora ocupado a três dias seguidos por Demetria, a deixada encarregada por James a cuidar da casa.
Selena prendeu a respiração ao trancar a porta por dentro e observar a figura dormindo.
Aproximou-se com sutileza ao pé da cama, sentindo o cheiro convidativo do perfume natural da morena ali jogada.
O sorte curto marcando os lugares certos das coxas trabalhadas pelo esporte boxe e a simples regata lisa pelo calor pareciam sexy demais dela.
A mais velha tirou o roupão que cobria o simples conjunto de lingerie rendada de cor roxa. Não era sua intenção ter pegado algo um pouco provocante demais, mas fora a primeira peça a vista.
Deitou-se no lado inculpado da cama de casal, a fazendo sorrir pelo ato humilde da outra ao ocupar somente um lado enquanto tinha dois vazios.
Observou as costas femininas de sua posição, já que a mais nova estava virada de lado oposto ao dela.
Juntou os corpos ficando contra a espinha da garota, passando os braços por baixo dos dela e flexionando logo em seguida dando um abraço.
Aspirou o cheiro na nuca da outra, fechando os olhos não acreditando o que estava fazendo.
Tentou repreender da vontade de plantar um beijo no local, mas a força foi maior que ela e quando percebeu estava com os lábios colados no ombro de pele pálida.
Sentiu um pequeno movimento da outra, fazendo-a recuar ligeiramente.
A mais nova soltou um muxoxo ao sair dos braços de Selena e deitar de bruço.
Selena sorriu ao assistir a respiração de Demi se normalizar novamente no sono, limpando a franja preta dos olhos que sabia não fazer diferença por estarem fechados mas queria ter a visão total da face jovem.
Analisou os braços longos e mais fortes que a maioria de garotas. Não tinha músculos, mas qualquer um que passasse os olhos saberia que praticava esporte.
Lembrava dos jogos de basquete que a maior parte da família em suas reuniões queria ficar em seu time por seus bons arremessos, mas Selena sabia que o ponto forte da mais nova era a luta.
Queria dormir ali, mas o sono não vinha.
Até pensou em voltar para o quarto, mas lá ia ficar sem sono e voltaria a ser assombrada. Aqui ficaria sem sono e assistiria cada movimento de sua preciosa.
Por incrível que pareça a maior parte de Selena queria o corpo ao seu lado acordado. Iria gostar de passar a noite ao seu lado sentindo-a trabalhando na saciedade da pressão entre suas pernas.
Não, era errado.
Mas, se era proibido assim porque parecia tão certo?
Porque sentia-se mais que bem ao pensar nos orgasmos em sua boca?
Passou os dedos pelas costas cobertas pelo tecido fino, chegando perto demais do ouvido da outra.
– Demi. – chamou sussurrante, percebendo um leve arrepio pelo hálito quente na pele gélida. – Demi, acorde.
No segundo chamado os olhos castanhos sonolentos se abriram minimamente, focando a dona da voz mas por reflexo se fecharam novamente.
Selena estava disposta a chamar quantas vezes tivesse pela garota, mas não precisou de uma terceira.
De repente os olhos da mais nova saltaram abertos para a imagem que acabara de ver.
Selena?
Selena, a mãe de sua namorada? Em sua cama?
Virou-se com pressa voltando a apoiar as costas do colchão, apoiando o peso nos cotovelos flexionados.
– S-Selena? – gaguejou baixo demais com medo que fazer barulho. – O que faz aqui?
Selena sempre se imaginou perguntando isso para Demi, não o contrario. Em sua cabeça nunca correria atrás, seria Demi a dar o primeiro passo. O que de fato foi, apertando a carne da coxa da mais velha naquela noite.
– Shhh. – pediu Selena colocando o dedo indicador nos lábios da outra.
O olhar de Demi abaixou para o corpo trabalhado da mais velha, começando uma tosse baixa de choque.
– Jesus. – clamou fechando os olhos com força. – O que esta acontecendo?
A mais nova estava claramente assustada com a situação.
Selena não precisava de palavras para a situação e as pouparia mesmo se fossem necessárias.
A mais velha sentou-se na barriga da outra, as duas pernas separadas uma de cada lado do corpo. Aproximou-se com precisão de seu rosto, pousando um beijo doce nos lábios. O primeiro beijo.
Demi piscou duro para o contato, ainda assustada demais para dizer algo.
Você dorme numa casa praticamente desconhecida com a missão de deixar os moradores confortáveis com uma terceira pessoa na ausência do pai e é acordada no meio da noite pela esposa dele, de roupas intimas, sentada em seu estomago e trocando beijos carinhosos contigo.
A mais velha voltou a beijar-la, contornando a boca com a língua enquanto Demi começava sentir a mobilidade em seus membros.
Selena parou as caricias em lugares fúteis para voltar a focar os olhos escuros a sua frente.
– Tem noção do que faz comigo? – sussurrou Demi em voz rouca, fazendo a outra estremecer.
Selena pegou as mãos da garota nas suas, guiando-as até a cintura fina.
Demi fechou os olhos com o toque, sentindo o começo de movimento que o quadril fazia.
A mais velha rebolava encima do abdômen trabalhado, fazendo pressão em sua própria intimidade.
Por um tempo a mais nova só aproveitou a sensação gerada, mas quando percebeu também ter algumas vantagens no jogo que começou a entender, jogou a mulher para baixo na cama. Tocando as posições.
As pernas de Selena se fecharam na barriga de Demi, sentindo a aproximação do hálito bom.
Os braços apoiaram o peso corporal sob a mais velha, as bocas perto demais.
Selena passou os braços pelas costas da outra, arranhando-a por cima da blusa até sentir a boca na sua.
O beijo não foi um carinho de calma e tranqüilidade como os outros, aquele era brutal. Uma luta.
Demi finalmente entendeu o jogo e não se recusou a jogar, o que foi um alivio para a outra.
Os lábios em si não se movimentavam muito, o verdadeiro ato acontecia debaixo deles onde Selena torcia sua língua a redor da outra, esfregando-as com todas suas forças. Ela sentia os dedos possessivos da outra passeando por seu corpo com a permissão a muito tempo concedida, então ela ouviu.
Click.
O sutiã foi solto, com um sorriso maroto e galanteador da outra.
As alças foram deslizadas pela pele bronzeada da mais velha e a peça foi jogada para fora da cama.
Por alguns segundos Demi só observou os seios redondos e maduros da outra, até sentir vontade de provar-los.
Não perdeu o tempo de perguntar se podia ou não, só abriu a boca acariciando o mamilo direito.
– Hmmmm. – gemeu a mais velha arqueando. – Ooh, Demi.
A mais nova tentava pegar cada vez uma área maior a cada bocada que dava, trabalhando com a língua e chupando com todo seu ar, até seguir para o outro mamilo.
Selena respirou fundo quando sentiu o órgão duro sendo mordido e lambido. Ela só queria sentir Demi dentro dela, não pensou que teria tantas outras sensações.
A mais nova desceu os beijos molhados para a barriga da outra.
– Você é tão sexy. – a voz saiu abafada contra a pele morena, a língua brincando eroticamente com o umbigo.
Então Selena fechou os olhos para o que vinha a seguir.

Contiinuaa....

sábado, 25 de fevereiro de 2012

fiic : sinopse / Call Me Maybe


Sinopse: Demi se virou mais uma vez para a janela esperando encontrar o mesmo quadro, e de fato encontrou mas com uma pequena modificação. A garota olhava de volta. Engoliu em seco quando sentiu os olhos chocolates lhe fitar com intensidade, nos lábios rosados a sombra de um sorriso e o livro ainda em mãos, só que dessa vez fechado. Tinha sido pega no flagra. Demi sentiu o corpo tremer e a sensação de frio tomou seu interior quando viu o braço fino da garota se erguer lhe lançando um pequeno aceno. Balançou a cabeça tímidamente sentindo o rosto começar a ferver, se lembrou que seus amigos estavam lhe esperando e não esperou mais nenhum segundo para dar as costas a janela e sair do quarto.

Gêneros: Amizade, Romance
Avisos: Bissexualidade

CAPITULO 

Espiou mais uma vez através do vidro da janela, ela permanecia parada no memo lugar. Se debruçou sobre o batente mais uma vez hipinotizada com a visão, os minutos passando enquanto admirava o corpo imóvel deitado sobre a toalha que cobria a grama, a árvore média fazia a sombra necessária. Usava um short jeans rasgado, a blusa branca com o desenho do infinito estampado no peito, os pés inquietos chacoalhavam com a possível música que saía dos fones de ouvido e vez ou outra os dedos realizavam a simples tarefa de folhear o livro de capa grossa.

A morena na janela despertou com o soar da campainha mas não se moveu para abandonar seu posto. Soltou um suspiro frustrado, não costumava se comportar assim. Pulou quando batidas violentas vinheram da porta de seu quarto, se virou imediatamente dando de cara com a figura baixa e levemente bronzeada. O cabelo loiro escuro batendo um poudo abaixo dos ombros. Dallas.

– Para de secar a nova vizinha, os garotos já chegaram e foram pra garagem. - Disse com um sorrizinho de lado.

– Por que você é tão insuportável? Me deixa em paz. - Rosnou jogando um travesseiro em direção a mulher mas acabou acertando a porta.

– Não dá. Sou sua irmã mais velha e é meu dever ser insuportável com você. - Riu enquanto abocanhava a maçã em mãos.

– Já estou indo, agora se me der licença. - Apontou para a saída sugestivamente.

–Tá, pode terminar sua sessão de voyeurismo. - Dessa vez o travesseiro acertou bem em cheio no rosto despreocupado de Dallas.

Demi se virou mais uma vez para a janela esperando encontrar o mesmo quadro, e de fato encontrou mas com uma pequena modificação. A garota olhava de volta. Engoliu em seco quando sentiu os olhos chocolates lhe fitar com intensidade, nos lábios rosados a sombra de um sorriso e o livro ainda em mãos, só que dessa vez fechado. Tinha sido pega no flagra. Demi sentiu o corpo tremer e a sensação de frio tomou seu interior quando viu o braço fino da garota se erguer lhe lançando um pequeno aceno. Balançou a cabeça tímidamente sentindo o rosto começar a ferver, se lembrou que seus amigos estavam lhe esperando e não esperou mais nenhum segundo para dar as costas a janela e sair do quarto.

Não era segredo que observava a garota sempre que podia e sabia que a garota mais alta também lhe observava, mas toda vez que os olhares se encontravam aquele turbilhão de sensações acontecia.

– Cara, eu desisto. - A garota segurando o baixo disse assim que Demi entrou na garagem. - O ensaio é na sua casa e mesmo assim você se atrasa. - Completou arrancando risos dos demais.

– Cala a boca, Miley. - Cuspiu arrancando a guitarra do pedestal.

– Alguém está de mal humor. - O garoto de cabelos cacheados provocou ajeitando a bateria ganhando um olhar seco da Lovato.

– Nick.. - O mais velho dos Jonas repreendeu o caçula afinando a guitarra solo.

– Dem's?

– O que foi, Joe? - Ligou o amplificador já posicionando o pé na pedaleira.

– Pensei que iria ficar no teclado hoje. - Comentou receioso.

– Não estou com paciência. Se importa de ficar na meia lua? - Não esperou a resposta do garoto já batendo a palheta contra as cordas de aço.

O som distorcido logo preencheu o estudio improvisado. Joe deu a meia volta lançando um dedo obsceno para Miley que debochava do instrumento que sobrou para o garoto. Os outros não demoraram muito para a acompanhar. A melodia revoltada e um tanto quanto alta até podia incomodar os vizinhos mas estavam em seus horarios e respeitar regras era uma das poucas coisas que Demi e até mesmo Miley gostava de fazer. O timbre forte de sua voz se juntou ao back vocal formado pela baixista e Nick descontando os problemas e pensamentos da semana ali. Era sempre assim, todos os sábados as seis da tarde o alívio para sua alma era concedido. A música sempre a ajudava. Seja para acalmar ou revigorar.

Ao longo dos minutos Kevin percebeu que o repertório da vocalista andava um pouco revoltado, sinal de que a garota tinha tido uma semana confusa e que tristeza era o último sentimento que encontraria no corpo pálido e pequeno. Nick acelerou na bateria acompanhando o solo de guitarra sem perder o bumbo do baixo até que o som dos pratos tintilhou e o pedaço de madeira voou.

– DROGA! - O caçula gritou irritado ao notar a baqueta quebrada. - Continuem. - Instruiu assim que sentiu os instrumentos perderem a força.

Abaixou pegando a baqueta reserva voltando a introduzir o ritmo a música. Demi revirou os olhos mas a voz denunciava o sorriso que começava a aparecer nos lábios vermelhos. Já estava demorando para uma das baquetas ser destruída.

– A gente vai dar uma volta no centro mais tarde, talvez pegar um cinema. Quer ir? - Miley perguntou enquanto guardava o contrabaixo.

– E pagar de vela pra você e Nick? - A morena ironizou enrolando um cabo. - Dispenso.

– Joe pode ir.

– Não rola mais eu e Joe. - Estremeceu levemente com as lembranças.

– Quem mandou vocês se pegarem? - Ergueu uma sobrancelha com um sorriso sacana.

– Você é muito egoísta sabia? Quer duas velas, que coisa feia. - Meneou a cabeça fingindo desapontamento.

– Sempre fui. - Deu de ombros caminhando para a saída da garagem. - Se for me manda uma mensagem.

– Tá, vou pensar no seu caso. - Revirou os olhos.

Olhou em volta se encontrando sozinha na garagem pequena. Miley tinha levado o baixo, Kevin não se separava da guitarra e Nick já tinha despenado a bateria restando o bumbo e alguns tambores. Os instrumentos estavam devidamente arrumados exceto pelo teclado. Suspirou dando pequenos passos em direção ao companheiro. Ajeitou a banqueta e se sentou, nivelou o suporte para que o teclado ganhasse a altura ideal. Correu as pontas dos dedos pelas teclas de osso sentindo a vontade de arrancar o som melódico crescer mais e mais.

Formou o primeiro acorde batendo as teclas com delicadeza. Fechou os olhos assim que ouviu o som agradável. Guiou os dedos pelas teclas acertando cada escala, obtendo as notas certas para a música perfeita. Engoliu em seco sentindo o arrepio percorrer o corpo baixo, era incrível como a música lhe surtia aquele efeito, era loucura.

Abriu os olhos mirando o instrumento e acelerando o compasso. Mudou o tom ganhando uma entonação mais grave e sorriu ao notar a maravilha que tinha feito. Levantou a cabeça distraídamente olhando para o portão de entrada, um dedo escorregou perdendo a nota certa fazendo a melodia desafinar. Parou imediatamente.

– Não, não pare. - A voz rouca pediu calma. - Me desculpe por isso, é que escutei o som e queria ver quem estava tocando, mas se quiser eu posso ir.. - Apontou o polegar atrás de si.

– Não. - Demi negou rapidamente ganhando voz diante a imagem.

A garota que observava mais cedo estava bem na sua frente, e ela era ainda mais linda de perto. As feições pequenas lhe davam uma aparencia angelical, e a boca era tão rosada, parecia tão macia.. Demi fechou os olhos com força se negando a agir como uma idiota na frente da vizinha.

– Não? - A garota perguntou divertida.

– É. - Coçou a nuca pensando nas palavras seguintes. - Pode... ficar... Hum... Gosta de música? - Torceu a boca para a pergunta idiota.

A garota riu dando alguns passos em sua direção o que a deixou um pouco mais nervosa. Muita proximidade com seu sonho de consumo.

– Yeah. - Concordou parando de frente para Demi, o teclado entre as duas. - Gosto de música boa. Você tem os dedos bons para piano.

Demi abaixou a cabeça mordendo o lábio inferior se repreendendo por ter imaginado um duplo sentido na frase.

– Piano? - Franziu o cenho ainda encarando o teclado. - Você sabe que isso é um teclado certo? - Levantou o rosto para encarar os chocolates penetrantes.

– Você está me subestimando. - Comentou dando a volta para se sentar ao lado da Lovato. - A propósito, Selena Gomez. - Estendeu a mão em um cumprimento.

– Demi. - Respondeu em um fio de voz apertando a mão delicada sentindo a maciez da pele.

– Lovato. - Completou e reparando no olhar indagador da outra resolveu explicar. - Sua mãe foi nos dar as boas vindas no domingo. Disse que você estava em algum tipo de festa.

– Hum. - Virou o rosto para a frente tentando não pensar no que mais sua mãe havia falado.

– Ela não disse nada de constrangedor se é isso que está pensando. - Garantiu ganhando uma risada baixa de Demi.

– Você é algum tipo de vidente? - Perguntou risonha encarando Selena.

– Ainda não. Só gosto de conhecer o que me interessa.

Demi olhou surpresa para a garota notando que não tinha como aquilo ser imaginação de sua cabeça. Selena parecia mais interessada nas teclas do teclado. Uma melodia gostosa começou a sair a medida que os dedos finos apertavam as teclas pesadas.

– Começei a ter aulas de piano aos oito anos. - Selena começou a falar notando a mais baixa admirar sua performance. - Fiz cinco anos direto então decidi aprender violão de verdade, mas nunca fui muito boa então mudei para bateria. Era a única garota da classe, fiz dois anos e tive que parar. O colegial começou a exigir demais de mim, fiquei um tempo chateada por talvez não conseguir entrar para Julliard mas depois vi que com todo meu conhecimento de música clássica e as aulas que tive a única coisa que faltava era ter um histórico escolar impecável então é isso que venho fazendo desde então. - Deu de ombros ainda deslizando os dedos contra as teclas.

Demi a olhava ainda mais perplexa. Era um pouco impossível até de imaginar que a vizinha chegaria em sua casa, tocaria seu teclado e fizesse um mini resumo de sua vida. Selena parou de tocar esperando alguma reação de Demi.

– Quer ir para Julliard então? - Foi a única coisa que passou pela cabeça.

– É o único lugar que imagino estar. - Suspirou. - E você?

– Também.

Demi arregalou os olhos se levantando, nunca tinha falado sobre isso com ninguém. Todos pensavam que ela iria para Stanford cursar Direito, mas no silêncio de seu quarto os planos para ingressar em Julliard era o seu sonho. Selena deixou que um sorriso confortável aparecesse aos lábios e Demi não pode deixar de achar aquele sorriso incrívelmente perfeito, reparou nos chocolates brilhando.

– Por favor, não conte a ninguém. Quer dizer.. - Gaguejou nervosa.

– É segredo? - Selena se levantou parando de frente para a Lovato que concordou com a cabeça. - Sua mãe comentou sobre o curos de Direito. Fique tranquila. Não vou contar para ninguém e vou estar do seu lado para te ajudar. Claro, se você quiser. - Completou a encarando.

A energia irradiando dos corpos próximos. Demi sentiu dificuldade de respirar mas deixou um sorriso presunsoso tomar seu rosto de aspecto forte.

– Com toda certeza. - Respondeu firme notando o rumo daquela nova amizade.

– Ótimo. - Sorriu significativa se inclinando e depositando um beijo calmo na bochecha de Demi.

Demi fechou os olhos sentindo o ato se tornar um pouco mais demorado do que normalmente aconteceria. O coração saltando contra os ouvidos.

– Até mais. - Selena sussurrou antes de se afastar, puxou um cartão do bolso traseiro. - Aqui tem meu telefone. Em vez de ficar apenas nos olhando através da janela, me ligue talvez. 


Fiim..

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

resposta ao ''Anônimo by : bia ''

Como eu respondi  no comentario .. 
''quee bom que gostoou bia .... eu adoraria continuaa... mais nao tenho mtto tempo ..entao sóó tou fazendo oneshot.... bom mais tou escrevendo um fic de semi..vou posta akie ook =D eer obrigada poor ler  ''
Eu toou escrevendo um fic delas e vou postar akie..eu ja escrevir ums 3 ou 4 capitulor  ja ;) vou posta amanha ok? mais lembrando que nao vou  posta todos os dias ate poq tou sem tempo..... e vou continua postando oneshot ...
Beijoos eer obrigadaa pooor leer ><

Wish You Were Here / sinopse + 1 capituloo

Sinopse: Já fazia um mês. Mais de um mês sem viver, apenas sobreviver.
Estava no meu quarto como fazia todos os dias desde que ela me deixou. 
(sinopse horrível eu sei, mas não tinha ideia do que colocar! =S)
Gêneros: Amizade, Drama, Romance, Songfic
Avisos: Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação
 É uma OneShot Semi , Nenhuma das duas é famosa,Eu crie suas personalidades , A Demi sofre de Cutting (Ato de se cortar)


Capitulooo 


(capa nao me pertence )



Wish You Were Here // OneShot

POV Demi

Era mais uma noite sem dormir. Estava deitada na minha cama, os lençóis espalhados pela mesma, minhas pernas descobertas pelo mini shorts preto do pijama. Chovia forte, do lado de fora era capaz de ouvir os grossos pingos da chuva, mais o vento forte. Uma pessoa normal estaria debaixo de duas cobertas no mínimo e com um copo de chocolate quente nas mãos. Mas eu não estava com frio, muito pelo contrário eu suava.
Olhei para o relógio digital, seus números brilhavam na cor vermelha em cima da minha mesa de cabeceira. Eram 4:30am.
Suspirei. Hoje me superei, pensei comigo mesma. Dormi por meia hora. O maior tempo desde um mês atrás. Acordei com um pesadelo. Na verdade não chamaria de pesadelo, pois nenhum pesadelo teria, ela. Seria mais um sonho ruim.
Me sentei na cama em perna de índio, peguei o copo de água ao lado do relógio e tomei um grande gole, fechando os olhos e respirando fundo em seguida.
Ela me perseguia em meus sonhos todos os dias. E todos eles eram iguais, sonhos ruins, mas quem me dera fosse somente um sonho ruim. Mas não, era uma lembrança ruim.
Fechei os olhos com força tentando segurar as lágrimas. Não choraria de novo, não porela. Foi uma promessa que fiz algumas semanas antes, quando percebi a preocupação nos olhos da minha família e amigos. Também estava cansada das mesmas perguntas todos os benditos dias. “Oque aconteceu?”, “Você está bem?”, “O que posso fazer para te ajudar?”. Todas essas perguntas não respondidas por mim. Tudo que eu fazia era suspirar e sair andando ignorando as perguntas.
Odiava fazer isso, mas não tinha escolha. Não poderia contar para todos uma coisa que eles nem sabiam que existia. Sim, existia, pois não existe mais, graças a ela. Ela estragou tudo, anos de planos e sonhos destruídos em minutos.
Apertei o copo com mais força ainda de olhos fechados. Não posso lembrar, não quero. Respirei fundo três vezes antes de abri os olhos e colocar o copo no lugar.
Olhei para o meu quarto escuro, iluminado somente pela fraca luz do abajur. Ele estava uma bagunça. Roupas espalhadas pelo chão, bolinhas de papeis que penso ser música inacabadas, papeis de chocolates vazios e garrafinhas de água e coca-cola.
Suspirei, preciso arrumar o meu quarto.
No meio de tanta bagunça avistei uma camiseta. Era branca com o desenho do Power Rangers, sorri ou lembrar do dia que a ganhei.

FlashBack On
Eu estava na casa dela, era uma sexta feira e como ritual umas da duas ia dormir na casa da outra. Hoje era o dia de eu dormir na casa dela.
Estávamos na deitadas na sua cama assistindo Friends e comendo porcarias. Foi quando passou uma parte engraçada e eu estava tomando um gole do seu copo de coca-cola e acabei cuspindo tudo no meu colo. Ela caiu na risada.
– Você é muito desastrada, Demi. – falou ainda rindo.
– Não foi culpa minha se essa parte foi passar bem na parte que eu estava tomando coca cola. – fiz bico.
Ela continuou rindo e eu olhei para a minha camiseta.
– Droga! – xinguei. – Minha mãe vai me matar.
Falei, o que a fez rir ainda mais.
– Dá para parar de rir e emprestar uma camiseta? – perguntei fingindo estar brava.
– Põem a do pijama, ué.
– Você sabe que eu não gosto de por ela sem tomar banho antes.
– Fora que você pode sujá-la também. – riu. – Vai no meu armário e escolhe uma outra. – falou voltando a atenção para a TV.
Fui até o seu armário e procurei uma camiseta até que uma me chamou a atenção. Era do Power Rangers. Ri e isso lhe chamou a atenção.
– O que foi? – perguntou tirando os olhos da TV e os colocando em mim.
– Não sabia que tinha uma camiseta assim. – falei lhe mostrando a camiseta.
– Eu gosto, e a uso para dormir. Por quê? Algum problema com isso? – perguntou.
– Não, não. Na verdade achei fofo. – falei e ela logo corou.
Tirei minha camiseta suja agradecendo por estar de sutiã e a coloquei.
– O que está fazendo? Não me lembro de falar que podia usá-la. – brincou.
– E não precisa. Gostei tanto dela que vou usar, aliás, vou pegar pra mim. – falei decidida.
– Mas...
– E nada do que você falar vai mudar a minha decisão. – a interrompi.
Voltei para a cama e acabei dormindo com a camiseta e o seu cheiro, que por sinal era maravilhoso.
FlashBack OFF

Sorri com a lembrança. Desde aquela época eu já a amava e depois daquele dia, ela não sabia mas sua camiseta virou meu pijama.
Meus olhos embaçaram, mas os fechei antes de alguma lágrima descer por eles. Não vou mais chorar por algo que nunca foi realmente meu.
Me levantei da cama e fui para a janela. Chovia muito forte, a noite escura sendo iluminada pelos raios que apareciam uma hora ou outra, junto com o som estrondoso.
Era assim que me sentia por dentro. Fria, escura, sozinha em uma noite chuvosa em que a cada trovão um novo corte em meu coração.
A dor em meu coração começando novamente. Tinha que fazê-la parar, mesmo sabendo ser impossível. Só existe um único remédio que possa curá-lo e nesse momento ele está o mais distante de mim.
Fui para o banheiro, desviando da minha “bagunça”. Acendi a luz e me olhei no espelho. Cabelo bagunçado daria a impressão de que acabei de acordar, mas as olheiras denunciam a falta de sono. Minha pele estava mais branca que o normal, dava para notar que eu emagreci.
Suspirei. Parecia uma morta-viva. É o que ela diria se estivesse aqui e eu lhe diria que ela está exagerando, mas ela não está. Não mais.
A dor no coração agora mais forte. Apoiei as mãos no mármore frio da pia, abaixei a cabeça e respirei fundo antes de estender o meu braço direito para abrir a terceira gaveta do móvel e o no fundo da mesma tirar “alívio para dor” por assim dizer.
Empurrei a peça do estilete, colocando a lâmina a vista, brilhante como sempre. Mirei em meu pulso esquerdo onde três marcas rosadas e recentes se encontravam. Apoiei sobre a primeira, fechei os olhos e coloquei força. Mordei o lábio inferior para evitar o gemido de dor e assim não acordar ninguém na casa. A ardência começou, depois a dor e o alívio. Fiz o mesmo com as outras duas marcas. Depois de segundos a dor física se foi dando espaço a dor emocional.
Senti uma lágrima descer pelo meu rosto que foi logo limpo pela minha mão. Suspirei frustrada pela dor ter indo embora então recorri minha garrafinha. Tirei a garrafinha de álcool da mesma gaveta junto com um par de gazes, molhei uma gaze no álcool e pressionei contra os cortes fechando os olhos com força e mordendo o lábio novamente.
Senti uma tontura, o que já era normal para mim. Me apoiei na parede contrária da pia e escorreguei para o chão ainda segurando a gaze nos cortes. Respirei fundo algumas vezes e quando a tontura passou, me levantei coloquei a outra gaze as prendi com um esparadrapo. Limpei o estilete com o álcool e guardei tudo de volta na lugar.
Apaguei a luz e lentamente andei até o meu quarto ainda sentindo um pouco de tontura.
Me sentei na beirada da cama ficando de frente para a porta de madeira branca e fechadura dourada redonda. Olhei para a janela, olhei para o céu onde já se via os primeiros raios de luz sendo coberto agora por uma fina garoa. Olhei para o relógio que agora marcava 6:45am.
Suspirei fechando os olhos e logo sendo tomada por uma melodia que se formou em minha cabeça. Os abri lentamente e mirei meu violão bege com o escudo em um tom marrom, ou como chamo “minha válvula de escape”. Caminhei até ele o tirando do seu suporte. Voltei para a cama só que agora abrindo espaço no chão e me sentando no mesmo e me encostando na cama. Apoiei o violão na minha perna direita e comecei a dedilhar a melodia que antes ocupava a minha mente.
Logo uma letra se formou em minha cabeça
(*)
I can be tough
(Eu posso ser firme)
I can be strong
(Eu posso ser forte)
But with you It's not like that at all
(Mas contigo ,isto não é assim.)

FlashBack ON

Estava no corredor da escola indo para aula. Eu tinha sete anos na época, todos na escola tinham medo de mim, pois já tinha sido suspensa por bater em uma menina que me xingou. Não tinha muita paciência com ninguém de lá. Estava ouvindo música no meu IPod novo que tinha ganhado de aniversário quando alguém esbarrou em mim o fazendo cair no chão.
– Eí! Olha por onde anda! – gritei fazendo algumas crianças pararem e me olharem assustada.
– D-desculpa eu não vi você, estava distraída. – a menina mas linda que já vi falou.
Ela tinha os olhos castanhos como um chocolate, cabelo escuro, seu rosto era meio redondo e seus lábios carnudos e rosados. O que me fez ter vontade de prová-los, o que achei estranho.
– N-não tem problema. – gaguejei. – Eu te ajudo. – estendi a mão e a ajudei a levantar.
– Desculpa mesmo, é q-que eu sou n-nova aqui. – corou e olhou para baixo.
Sorri a vendo corar.
– Tudo bem, se quiser te mostro a escola. – falei sorrindo.
– Sério?
Ela abriu o sorriso mais lindo do mundo o que me fez sorrir ainda mais se possível.
–Sim. Eu sou Demi. – falei e quando ia estender a mão notei que ainda estava de mãos dadas com ela.
– S-selena. – corou de novo.
Balancei nossas mão juntas a fazendo soltar uma risada, que eu amei.

FlashBack OFF

Mal sabíamos que desde aquele primeiro momento eu já estava totalmente apaixonada por ela.

There's a girl
(Há uma garota)
That gives a shit
(Que não dá a mínima)
Behind this wall
(Por trás desta parede)
You've just walk through it
(Que você simplesmente atravessa)
And I remember
(E eu lembro-me)
All those crazy things you Said
(Todas aquelas coisas malucas que você disse)
You left them riding through my head
(Você as deixou rodando na minha cabeça)
FlashBack ON
Estávamos deitadas na minha cama, ela estava com a cabeça no meu peito e o braço direito segurava a minha cintura. Hoje fazíamos um mês que estávamos juntas, mas ao invés de sair resolvemos só ficar juntas na minha cama, já que não tinha ninguém em casa.
Meu braço direito a segurava ainda mais perto de mim e minha cabeça estava apoiada na sua de forma que eu sentisse o cheiro do seu champoo de morango que eu adorava. Minha outra mão brincava com os seus dedos que estavam na minha cintura.
– Sabe, quando nos formarmos poderíamos fazer uma viagem por todo o Estados Unidos. – ela falou animada.
– Viajem? – perguntei franzindo o cenho ainda de olhos fechado.
– É daquelas que nós levamos pouco dinheiro, aí nós arranjamos um emprego em algum lugar e depois bota o pé na estrada de novo. Seria divertido, só eu você e nosso carro.
– Nosso carro? – perguntei abrindo os olhos e a encontrando me encarando com um sorriso.
– Claro. Agora que estamos juntas tudo que é meu é seu, babe. – falou sorrindo e eu sorri de volta. – Depois que voltarmos, nós fazemos a faculdade, depois de arranjarmos um emprego vamos nos casar e depois de dois ou três anos vamos ter nosso primeiro filho. – falou orgulhosa por ter todo um plano de vida na cabeça.
Eu ri e ela fez bico.
– Não estou rindo por achar engraçado. – me expliquei a fazendo me encarar confusa. – Eu gostei. – continuei e a vi fazer uma cara de desconfiada me fazendo rir ainda mais. – É sério! Eu adoraria viver esse seu plano de vida....Sra. Selena Marie Gomez Lovato.
Ela abriu o maior e mais lindo sorriso que já vi antes.
– Então está combinado, Sra. Demetria Devonne Lovato Gomez.
Não resisti e lhe beijei.
FlashBack OFF

A essa hora lágrimas já escorriam pelo meu rosto.

You're always there
(Você sempre está lá)
You're everywhere
(Você está em toda parte)
But right now I wish you were here
(Mas agora eu gostaria que você estivesse aqui)
All those crazy things we did
(Todas as coisas loucas que fizemos)
Didn't think about it
(Não pensamos sobre elas)
Just went with it
(Só fomos na onda)
You're always there
(Você está sempre lá)
You're everywhere
(Você está em todo lugar)
But right now I wish you were here
(Mas agora eu gostaria que você estivesse aqui)
FlashBack ON

– Não acredito que estamos fazendo isso. – falei nervosa.
– Relaxa, Dems. Ninguém vai nos pegar aqui. – falou e começou a tirar a roupa. – Só...pare um pouco de pensar no que vai acontecer depois e se deixe levar pelo agora, okay?
Seu biquíni azul lhe caia perfeitamente no corpo. Tirei minhas roupas ficando somente de biquíni preto. Eram 1:30am e estávamos invadindo o clube só porque a senhorita do meu lado teve vontade de nadar.
– Tudo bem. – respondi.
A vi se jogar na piscina.
– Vem...está um delícia. – fez uma cara maliciosa.
Pulei na piscina e quando cheguei a superfície não tive tempo nem de abri os olhos, pois senti seus lábios nos meus iniciando um beijo um pouco, digamos assim, selvagem.
– Na piscina? – falei parando o beijo e a olhando incrédula. – Tem certeza, pode ter alg...
– Tenho sim, e não tem ninguém aqui a essa hora. – seu sorriso maligno e malicioso ao mesmo tempo me deixou com um pouco de medo.
– O-kay.
A puxei para um outro beijo a sentindo colocar as pernas envolta da minha cintura e eu automaticamente coloquei minhas mãos na sua bunda apertando e logo em seguida a ouvi gemer em minha boca.
Essa noite seria longa.

Logo após nossa “festinha na piscina” um segurança nos pegou. Ainda bem que já estávamos vestidas. Ele nos mandou embora e quando ele já tinha ido embora caímos na gargalhada.
FlasjBack OFF
Forcei meus olhos fechados com as lembranças, minha voz soava fraca pelo choro.

Damn, Damn, Damn
(Droga, Droga, Droga)
What I'd do to have you
(O que eu faria para ter você)
Here, here, here
(Aqui, aqui, aqui)
I wish you were here
(Eu gostaria que você estivesse aqui)
Damn, Damn, Damn
(Droga, Droga, Droga)
What I'd do to have you
(O que eu faria para ter você por)
Near, near, near
(Perto, perto, perto)
I wish you were here
(Eu queria que você estivesse aqui)
I love the way you are
(Eu amo seu jeito)
It's who I am
(É quem eu sou)
Don't have to try hard
(Não preciso forçar)
We always say
(Nós sempre dizemos)
Say it like it is
(Diga as coisas como são)
And the truth
(E a verdade)
Is that a really miss
(É que realmente sinto sua falta)
All those crazy things you Said
(Todas aquelas coisas malucas que você disse)
You left them running through my head
(Você as deixou correndo pela minha cabeça)
You're always there
(Você sempre está lá)
You're everywhere
(Você está em toda parte)
But right now I wish you were here
(Mas agora eu gostaria que você estivesse aqui)
All those crazy things we did
(De todas as coisas loucas que fizemos)
Didn't think about
(Não pensamos sobre elas)
Just went with it
(Só fomos na onda)
You're always there
(Você está sempre lá)
You're everywhere
(Você está em todo lugar)
But right now I wish you were here
(Mas agora mesmo, eu gostaria que você estivesse aqui)
Damn, Damn, Damn
(Droga, Droga, Droga)
What I'd do to have you
(O que eu faria para ter você)
Here, here, here
(Aqui, aqui, aqui)
I wish you were here
(Eu gostaria que você estivesse aqui)
Damn, Damn, Damn
(Droga, Droga, Droga)
What I'd do to have you
(O que eu faria para ter você)
Near, near, near
(Perto, perto, perto)
I wish you were here
(Eu gostaria que você estivesse aqui)
No I don't wanna let go
(Não eu, Eu não quero deixar você ir)
I just wanna let you know
(Só quero que você saiba)
That I never want to let go, oh, oh
(Que eu nunca deixarei ir, deixarei ir oh oh)
No I don't wanna let go
(Não eu, Eu não quero te deixar ir)
I just wanna let you know
(Só quero que você saiba)
That I never want to let go, let go,
(Que eu nunca deixarei ir, deixarei ir,)
Let go,let go,let go,let go,let go!!
(Deixarei ir, deixarei ir, deixarei ir!!)
Damn, Damn, Damn
(Droga, Droga, Droga)
What I'd do to have you
(O que eu faria para ter você)
Here, here, here
(Aqui, aqui, aqui)
I wish you were here
(Eu gostaria que você estivesse aqui)
Damn, Damn, Damn
(Droga, Droga, Droga)
What I'd do to have you
(O que eu faria para ter você)
Near, near, near
(Perto, perto, perto)
I wish you were here
(Eu gostaria que você estivesse aqui) x2

Quando acabei de cantar o choro e os soluços tomaram conta de mim. Odiava pensar que eu a deixei escapar. Odiava pensar que não era tudo o que ela queria ou merecia. Agora ela está lá, em uma viajem com a sua “melhor amiga” Taylor. Ela iriam passar as férias em um sítio do avô da Taylor, o pior. Sozinhas.
Só de pensar nisso, as lágrimas aumentavam junto com os soluços.
Eu tinha seu coração nas mão e não fui forte o suficiente para segurá-lo o deixando escapar pelas mãos. Ele agora deve pertencer à outra pessoa.
Apoiei a cabeça na cama de olhos fechados e assim fiquei por minutos, até perceber o tamanho da dor. Tinha que aliviá-la de novo.
Coloquei meu violão na cama e fui para o banheiro, estava tremendo e isso dificultou um pouco as coisas. Peguei meu estilete, tirei as gazes as jogando no lixo, fechei os olhos e passei os estiletes pelas marcas ainda não cicatrizadas.
Gemi de dor e alívio, mas abri os olhos em choque ao ouvir aquela voz.
– O que está fazendo?
Olhei pelo espelho e notei que Selena estava lá. Meus olhos se arregalaram, mas logo os fechei pensando ser imaginação, mas quando os abri novamente ela ainda estava lá, lágrimas desciam do seu rosto e dava para ver o choque no mesmo.
– S-selena? – minha voz saiu rouca e fraca pela dor e o choro.
– O que está fazendo, Demi? – disse com a voz mais dura e expressão séria.
– E-eu...nada. – me virei para tampar os cortes, mas sua mão agarrou meu pulso direito.
– Demi... – falou assustada com os olhos arregalados. – E-eu não acredito...por que?
Puxei meu pulso do seu violentamente oque foi uma má idéia, a tontura começou e me senti caindo para trás e se não fosse por Selena ter me segurado já estaria no chão.
– Demi! – falou alto. – Você está bem?
Não respondi, olhei para o meu braço concluindo e minha a minha teoria.
– Droga! – falei com o resto de voz que me sobrou.
– Oque? – perguntou aflita. – Me respondi, por favor. – já implorava com lágrimas saindo do rosto.
– E-eu...- não consegui concluir a frase, estava sem voz e fazia o máximo para não desmaiar.
Me cortei mais fundo do que pretendia, ou seja, muita perda de sangue é igual a desmaio e se não for socorrida a tempo...morte.
Mas estava feliz, se eu morrer vou acabar com a dor que sinto e ainda tenho a chance de vê-la novamente.
Sentia meu corpo começar a ficar dormente e minha visão escurecer.
– M-me b-beija? – perguntei com o resto de voz que me sobrou.
– Oque? – perguntou confusa em meio ao choro.
– S-só me b-beija.
Fechei meus olhos ao sentir seus lábios quentes e grossos nos meus. Eram como me lembravam uma mistura de doce e salgado pelas lágrimas. O sabor perfeito.
Depois não senti mais nada. A única coisa que sei é que deixei escapar um eu te amoantes de cair na inconsciência.

Acordei com uma dor de cabeça horrível, mas quando tentei abrir os olhos o branco da parede mais a luz do sol me fizeram fechar imediatamente tentando impedir uma dor maior de cabeça.
– Como ela está? – ouvi minha mãe perguntar a alguém.
– Disseram que ela vai ficar bem, mas ela está dormindo por muito tempo. – percebi a voz aflita de Selena.
Então não foi um sonho? Foi tudo real, a Selena no meu banheiro, suas lágrimas, nosso beijo. Mas por que? Por que ela voltou do nada e ainda por cima me pegou no pior momento? Perguntas invadiam a minha mente fazendo a dor de cabeça piorar.
Gemi de dor e acho que chamei a atenção de todos, pois o silêncio tomou conta da onde quer que eu esteja e uma mão segurou a minha.
Correntes elétricas subiram pelo meu braço tomando conta do meu corpo. Essa mão quente e macia que me causavam as melhores sensações só poderiam ser dela, Selena.
– Demi consegue me ouvir? – perguntou apreensiva. – Se puder tente abri os olhos.
Tentei novamente e novamente a luz me segou e eu os fechei. Apertei os olhos com força e os abri novamente agora me acostumando com a luz dando várias piscadas até conseguir abri completamente.
A primeira coisa que eu vi foi o seu sorriso, seu lindo sorriso que me faz querer sorrir de volta, mas não podia, não sem uma explicação primeiro. Olhei em volta.
– O-onde est-tou? –minha voz estava rouca, fraca e seca, muito seca.
– No hospital. – me respondeu pegando um copo em cima de uma mesinha. – Aqui, beba.
Me deu o copo mas estava muito fraca para segurá-lo e Selena vendo a cena tentando disfarçar o riso.
– Deixa que eu te dou. – tomou o copo de mim antes de que eu poça derrubá-lo e o colocou em meu lábios.
Tomei toda a água e pedi por mais. Enquanto Selena ia buscar a água eu pensava em tudo que está acontecendo. Por que ela estava fazendo isso por mim?

– Aqui. – falou me tirando dos pensamentos.
Dessa vez consegui segurar o copo.
– Obrigada. – falei já com a voz normal.
Ela sorriu em resposta.
– Você me deu um susto sabia? – tentou parecer divertida mais consegui captar a tristeza em sua voz.
– Por que? – perguntei.
Ela me olhou confusa.
–Por que o que?
– Por que está fazendo tudo isso por mim?
– E-eu...Demi somos amigas, não somos?
Não! Eu quero ser mais que sua amiga, Selena!, minha mente gritava.
– S-sim. – respondi com dificuldade.
– Está sentindo alguma coisa? – perguntou preocupada.
Neguei com a cabeça.
– Podemos ser amigas, mas o que me lembre você estava em uma viajem com a suamelhor amiga. – falei dando ênfase no “melhor”.
– Está com ciúmes? – perguntou divertida.
Sim!
– Não. Só quero saber porque voltou de viajem antes do previsto e o que estava fazendo na minha casa. – menti uma parte.
Selena suspirou.
– Eu não agüentava mais. Tinha que voltar e...Demi eu sei que vai parecer estranho, mas eu ainda te amo, e muito.
– Ama? Se amasse não terminaria comigo! – praticamente gritei.
Selena foi até a porta e a fechou para não incomodar os outros pacientes.
– Eu só quero voltar. – falou olhando para nossas mão juntas.
Tirei minha mão da sua a deixando surpresa.
– Pelo que eu me lembre foi você quem terminou, alegando não servir para ficar presa em um relacionamento. – disse entre dentes.
– Eu sei o que eu disse. – sua voz não passou de um sussurro. – Mas isso foi antes de eu perceber não saber viver sem você ao meu lado.
Aquilo fez meu coração pular uma batida e ela percebeu pelo aparelho ligado a mim.
– Está tud...
– Está. – não a deixei terminar. – Você viu o quanto eu sofri, por esse término. – lhe mostrei meu pulso e a percebi fechar os olhos. – Mas não sabe o quanto eu chorei por dias e noites sem sair de casa com meus pais e irmãs, não sabe o quanto não dormi sentido falta do seu corpo ao lado do meu e por sonhar todo dia com o mesmo bendito dia em que você terminou comigo!
Lágrimas já caiam dos olhos de ambas.
– Me desculpe. – sussurrou. – O que eu menos queria era te fazer sofrer.
– Mas fez! – gritei a fazendo se encolher. Respirei fundo antes de continuar. – Mas eu te agradeço por isso.
Selena levantou o rosto assustada.
– Agradeço, pois graças a você eu sei qual é a pior dor que pode existir e aprendi a lidar com ela. – menti na segunda parte.
– V-você quer dizer que não vai voltar comigo? – perguntou deixando escapar algumas lágrimas a mais.
– Não. – suspirei. – O que eu disse quis dizer que eu não quero voltar e sofrer a mesma dor e perda novamente. – falei calmamente.
– Mas eu nunca far...
– Não diga nunca...é um longo tempo. – falei de olhos fechados.
– Demi olha para mim. – falou.
Abri os olhos para encontrar os seus chorosos.
– Eu te deixei ir uma vez, terminei com você e isso foi a pior coisa que já fiz e poderia fazer na vida e pode ter certeza que não cometerei esse erro novamente. Você é a minha vida e como eu posso viver sem a minha vida? – me perguntou. – E-eu demorei para perceber o quanto você é importante para mim e acabei machucando nó duas, mas isso me fez crescer e ver o quão estúpida eu fui por deixar a minha vida. Tudo que eu peço é só mais uma chance, se eu errar novamente eu prometo sair da sua vida para sempre. – implorou já soluçando.
– E-eu... – suspirei. – Eu quis deixar você ir. – lembrei do trecho da música.
A vi sorrir.
– Prometo não te machucar mais. – falou sorrindo ainda com lágrimas.
Limpei suas lágrimas e sorri de volta.
– Me beija? – foi a vez dela perguntar.
Sorri.
– Você ainda pergunta? Vem aqui.
À puxei pelo casaco a fazendo cair em cima de mim. Passei meus braços por seu pescoço e a beijei.
Depois de minutos nos beijando quando o ar faltou nos separamos.
– Eu te amo. – ela sussurrou.
– Eu te amo mais. – falei.
– Impossível. – sorriu. – A propósito, aquele pijama curtinho te deixa muito sexy. – sussurrou no meu ouvido se afastando em seguida.
Eu corei, e muito.
Ela colocou a mão em minha perna por baixo do cobertor e foi subindo. Meu coração começou a disparar.
– Oque você...aqui? – perguntei incrédula ao ver seu sorriso malicioso.
– Não na verdade só queira ver o efeito que causo em você. – apontou para a máquina que mostrava meus batimentos cárdicos acelerados.
– Idiota. – bati em seu braço a fazendo rir.
Tudo estava de volta ao normal, eu estava de volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Do seu lado. Do seu coração. Agora sim ela estava onde eu queria.

FIM!